domingo, 30 de novembro de 2014

Conto - "O patinho Bonito" Marcelo Coelho

Era uma vez um pato chamado Milton. Sei que Milton não é nome de pato. Mas já vai saber por que ele se chama assim. Quando ele nasceu, todos tiveram a maior surpresa. Aliás, não foi quando ele nasceu, foi quando viram o ovo de onde ele nasceria.Não era ovo de pato comum. Era meio azulado e brilhante. A casca era meio azul. Os pais de Milton, quando viram o ovo no ninho, foram logo perguntando:
_ Mas o que é que esse ovo está fazendo aqui?_ Isso não é ovo de pato.
Ouve uma grande discussão. E acharam melhor esperar para ver o que acontecia.
Um dia a casca se quebrou e de lá saiu um lindo patinho. Era azul?Não, não era. Era um patinho normal. Só que muito mais bonito do que os outros, e os patos sabiam disso. Acharam o patinho tão bonito que resolveram que não era justo dar para ele um nome qualquer. Ele era diferente. Era mais bonito. Como é que poderia ter um nome comum, como “Quá-Quá” ou “Quem-Quem”? A mãe então decidiu que  se chamaria  Milton.
Todos acharam muito estranho, mas acabaram concordando que um patinho tão bonito merecia um nome especial.
O tempo foi passando e Milton era o patinho mais bonito da escola.. Todos olhavam para ele e diziam: “como ele é bonito!” ele se olhava no espelho e dizia: “como eu sou bonito!” e ficava pensando: “ sou tão bonito que talvez eu nem seja um pato de verdade. Tenho até um nome diferente. Meu ovo era azul. Eu me chamo Milton. Quem sabe eu sou gente?”
E Milton começou a ficar meio besta. Diziam: “Milton, vem nadar!” ele respondia: “eu não. Pensam que sou pato como vocês?” todos os patos começaram a achar o Milton meio chato. Ele foi ficando sozinho. E dizia: “não faz mal. Sou mais bonito. Vou terminar na televisão. Vou ser o maior galã.”
Uma noite Milton resolveu fugir de casa. Foi até a cidade para tentar entrar na televisão. Chegando lá foi logo dizendo: “ Eu me chamo Milton. Além de bonito, tenho jeito para ser ator de novela”. Juntou gente em volta._ Hi! Não enche! Você está é fantasiado de pato!_ disse alguém.
_ Mas você não ver que eu sou um pato de verdade?Se eu tivesse usando roupa de pato, eu seria da sua altura. Mas eu sou baixinho como um pato! Como um pato de verdade!
_ Então como é que você sabe falar?
_ Mas os patos falam! _ disse Milton, quase chorando.
_ Não vem com essa, ô malandro_ disse um guarda que estava ali por perto. Você é um pato mecânico. E o guarda foi logo agarrando o Milton para arrancar a cabeça e ver o que tinha dentro.
_ Me larga! Me larga! _ gritava Milton. – eu sou um pato!Um pato de verdade! Sou um PATO! Um PATOOOOOO...
De repente Milton teve uma estremeção. Abriu os olhos e viu que estava em casa. Ele tinha sonhado. E agradeceu dizendo: “puxa, ainda bem que sou um pato como todos os outros! Ainda bem!
                                                                                     MARCELO COELHO

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Resumo Do Livro "Guerra Dentro da Gente"

Autor : Paulo Leminski                   Ilustrações:  Gonzalo Cárcamo

Resumo do Livro Guerra dentro da Gente:
O livro conta sobre o sonho de um garoto chamado Baita, filho de lenhadores. Tudo começa quando um dia passou pela ponte perto de sua casa e encontra um velho general do exercito que sabia a arte da guerra chamado Kutala. Kutala ofereceu lhe ensinar  a arte da guerra, Baita aceitou sem nenhuma duvida.
Baita partiu em uma jornada com o velho Kutala, mesmo sem o apoio dos pais Baita continuou  até o fim seguindo seu sonho.
O velho Kutala o vendeu para um circo  onde acabou alimentando os tigres e os elefantes, aprendeu um pouco sobre os elefantes e sobre os tigres. Com a ajuda de Kutala, Baita fugiu do circo , e continuaram a jornada , foram em florestas , trabalharam até como marinheiros , Baita conheceu o Mar e um poeta, Kutala falou que os poetas são mágicos feiticeiros.
Baita começou a trabalhar no quartel e foi promovido com mestre dos cães . Em uma dia seu chefe lhe pediu que separasse dois dos melhores cães , para cuidar da princesa Sidharta , o rei e a rainha.
O elefante da princesa Sidharta era uma elefanta grávida que começou ficar muito nervosa e balançar muito. A princesa quase caiu mas Baita deitou na frente do elefante e ele parou. A princesa desceu e Baita subiu mais duas vezes. Um dia a princesa foi Sequestrada Baita foi atrás dela e quando estava voltando com ela para o palácio viu seu rosto e ficou encantado, se apaixonou por ela, e resolveu pedir ao rei sua filha em casamento. O rei lhe propos se ele ganhasse de um vilarejo que estava em guerra com seu reino,  Baita poderia se casar com Sidharta. Baita venceu a guerra e poderia se casar com a princesa mas ela teria fugido. Baita passou o resto de sua vida a procurando mas nunca a achou. Baita voltou para onde seus pais moravam e foi na mesma ponte e reencontrou Kutala e os dois seguiram seus caminhos.


                                                - Renata Fulgêncio 6° ano B

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Verbo

Verbos  são palavras que indicam ações, estados ou fenômenos,  situando-os no tempo.



ESTUD- AR   ESCREV- ER   PART- IR

São três as conjugações em língua portuguesa:

1ª Conjugação: verbos terminados em AR
2ª Conjugação: verbos terminados em ER
3ª Conjugação: verbos terminados em IR



Flexionam-se em número para concordar com o sujeito/substantivo que acompanham; em pessoa; em tempo; em modo e em voz.

Quanto ao número podem ser: Singular e Plural.

Quanto à pessoa podem ser:
1ª pessoa – a que fala
2ª pessoa – com quem se fala
3ª pessoa – de quem se fala

Flexionam-se em tempo para indicar o momento em que ocorrem os fatos:

presente é usado para fatos que ocorrem no momento em que se fala, para fatos que ocorrem no dia-a-dia, para fatos que costumam ocorrer com certa freqüência.
Ele escreve para um jornal local.
Eu estudo português quase todos os dias.

Usa-se o pretérito perfeito para indicar fatos passados, observados depois de concluídos.
Ele escreveu para um jornal local sobre Aquecimento Global.
Eu estudei francês o ano passado.

Usa-se o pretérito imperfeito para indicar fatos não concluídos no momento em que se fala como também para falar de fatos que ocorriam com freqüência no passado.
Ele estudava todos os dias e ainda escrevia para um jornal local.

Usa-se o pretérito mais-que-perfeito para indicar fatos passados ocorridos anteriormente a outros fatos passados.
Já escrevera muitos artigos polêmicos, quando ingressou no jornal local.

Usa-se o futuro do presente para falar de fatos ainda não ocorridos, mas que ocorrerão depois que se fala.
Ela estudará muito e será bem sucedida na profissão.

Usa-se o futuro do pretérito para indicar fatos futuros que dependem de outros fatos .
Ela trabalharia menos, se tivesse estudado mais.
Eu estudaria francês, se tivesse mais tempo.

O modo verbal indica de que forma o fato pode se realizar:
Modo Indicativo para fato certo: Eu estudo, Nós escreveremos.
Modo Subjuntivo para fato hipotético, desejo, dúvida: Se eles trabalhassem...
Modo Imperativo para ordem, pedido: Trabalhem com afinco...Sejam estudiosos...
Há ainda três formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio.
As vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a ação.
Voz ativa, quando o sujeito pratica a ação: O professor elogiou o aluno.

Voz passiva, quando o sujeito recebe a ação: O aluno foi elogiado pelo professor...

Narrador

Cada uma das histórias que lemos, ouvimos ou escrevemos é contada por um narrador.
Nos exercícios de leitura, assim como nas experiências de escrita, é fundamental a preocupação com o narrador.
Grosso modo, podemos distinguir três tipos de narrador, isto é, três tipos de foco narrativo:

- narrador-personagem;
- narrador-observador;
- narrador-onisciente.
narrador-personagem conta na 1ª pessoa a história da qual participa também como personagem.
Ele tem uma relação íntima com os outros elementos da narrativa. Sua maneira de contar é fortemente marcada por características subjetivas, emocionais. Essa proximidade com o mundo narrado revela fatos e situações que um narrador de fora não poderia conhecer. Ao mesmo tempo, essa mesma proximidade faz com que a narrativa seja parcial, impregnada pelo ponto de vista do narrador.
narrador-observador conta a história do lado de fora, na 3ª pessoa, sem participar das ações. Ele conhece todos os fatos e, por não participar deles, narra com certa neutralidade, apresenta os fatos e os personagens com imparcialidade. Não tem conhecimento íntimo dos personagens nem das ações vivenciadas.
narrador-onisciente conta a história em 3ª pessoa e, às vezes, permite certas intromissões narrando em 1ª pessoa. Ele conhece tudo sobre os personagens e sobre o enredo, sabe o que passa no íntimo das personagens, conhece suas emoções e pensamentos.
Ele é capaz de revelar suas vozes interiores, seu fluxo de consciência, em 1ª pessoa. Quando isso acontece, o narrador faz uso do discurso indireto livre. Assim, o enredo se torna plenamente conhecido, os antecedentes das ações, suas entrelinhas, seus pressupostos, seu futuro e suas consequências.

Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
TEXTO ENCONTRADO NA brasil escola

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Luiz Gonzaga

Biografia de Luiz Gonzaga:


Luiz Gonzaga (1912-1989) nasceu na Fazenda Caiçara, em Exu, sertão de Pernambuco, no dia 13 de dezembro de 1912. Filho de Januário José dos Santos, o mestre Januário, "sanfoneiro de 8 baixos" e Ana Batista de Jesus. O casal teve oito filhos. Luiz Gonzaga desde menino já tocava sanfona. Aos 13 anos, com dinheiro emprestado compra sua primeira sanfona.
Em 1929, por causa de um namoro, proibido pela família da moça, Luiz Gonzaga foge para a cidade de Crato no Ceará. Em 1930 vai para Fortaleza, onde entra para o exército. Com a Revolução de 30 viaja pelo país. Em 1933, servindo em Minas Gerais, é reprovado num concurso de músico para o exército, passa a ser o corneteiro da tropa. Tem aulas de sanfona com o soldado Domingos Ambrósio.
Luiz Gonzaga deixa o exército, depois de nove anos sem dar notícias à família. Foi para o Rio de Janeiro e passou a se apresentar em bares, cabarés e programas de calouros. Em 1940 participa do programa de Calouros da Rádio Tupi e ganha o primeiro lugar, com a música "Vira e Mexe".
Tocando como sanfoneiro da dupla Genésio Arruda e Januário, é descoberto e levado pela gravadora RCA Vitor, a gravar seu primeiro disco. O sucesso foi rápido, vários outro discos foram gravados, mas só em 11 de abril de 1945 grava seu primeiro disco como sanfoneiro e cantor, com a música "Dança Mariquinha". Em 23 de setembro nasce seu filho Gonzaguinha, fruto do relacionamento com a cantora Odaléia Guedes. Nesse mesmo ano conhece o parceiro Humberto Teixeira.
Depois de 16 anos Luiz volta para sua terra natal. Vai ao Recife e se apresenta em vários programas de rádio. Em 1947 grava "Asa Branca", feita em parceria com Humberto Teixeira. Em 1948 casa-se com a cantora Helena Cavalcanti. Em 1949 leva sua família para morar no Rio de Janeiro. As parcerias com Humberto Teixeira e com Zédantas rendeu muitas músicas. Gonzaga e seu conjunto se apresentam em várias partes do país.
Em 1980, Luiz Gonzaga canta para o Papa Paulo II, em Fortaleza. Canta em París a convite da cantora amazonense Nazaré Pereira. Recebe o prêmio Nipper de ouro e dois discos de ouro pelo disco "Sanfoneiro Macho". Em 1988 se separa de Helena e assume o relacionamento com Edelzita Rabelo.
Luiz Gonzaga é internado no Recife, no Hospital Santa Joana, no dia 21 de junho de 1989, e no dia 2 de agosto falece.

Em 2012, se comemora 100 anos do nascimento de Luiz Gonzaga. É lançado o filme "De Pai Para Filho", narrando a relação entre Gonzaga e Gonzaguinha. O artista recebe várias homenagens em todo o país.

Movimento Armorial

Movimento Armorial
Arte Armorial

Que tal aprender o que é ?



A Arte Armorial Brasileira é aquela que tem como traço comum principal a ligação com o espírito mágico dos "folhetos" do Romanceiro Popular do Nordeste (Literatura de Cordel), com a Música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus "cantares", e com a Xilogravura que ilustra suas capas.

O Movimento Armorial surgiu sob a inspiração e direção de Ariano Suassuna, com a colaboração de um grupo de artistas e escritores da região Nordeste do Brasil e o apoio do Departamento de Extensão Cultural da Pró-Reitoria para Assuntos Comunitários da Universidade Federal de Pernambuco.



Teve início no âmbito universitário, mas ganhou apoio oficial da Prefeitura do Recife e da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.
Foi lançado oficialmente, no Recife, no dia 18 de outubro de 1970, com a realização de um concerto e uma exposição de artes plásticas realizados no Pátio de São Pedro, no centro da cidade.
Seu objetivo foi o de valorizar a cultura popular do Nordeste brasileiro, pretendendo realizar uma arte brasileira erudita a partir das raízes populares da cultura do País.

Fonte : http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=696&Itemid=192

Asa Branca - Luiz Gonzaga

Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação 

Que braseiro, que fornalha 
Nem um pé de plantação 
Por falta d'água perdi meu gado 
Morreu de sede meu alazão
Por falta d'água perdi meu gado 
Morreu de sede meu alazão

Até mesmo a asa branca 
Bateu asas do sertão 
Então eu disse adeus Rosinha 
Guarda contigo meu coração
Então eu disse adeus Rosinha 
Guarda contigo meu coração

Quando o verde dos teus olhos 
Se espalhar na plantação 
Eu te asseguro não chores não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chores não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração

Hoje longe muitas léguas 
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Para eu voltar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Para eu voltar pro meu sertão

Quando o verde dos seus olhos
Se espalha na plantação
Eu te asseguro
Não Chores não, viu?
Que eu voltarei, viu meu coração.
Eu te asseguro
Não Chores não, viu?
Que eu voltarei, viu meu coração.

sábado, 1 de novembro de 2014

S.O.S ANIMAIS

 em Extinção


O urso panda ou panda gigante, cujo nome científico é Ailuropoda melanoleuca, é um mamífero extremamente dócil, pertencente à Família Ursidae e endêmico da China, ou seja, só existe nesta região do planeta. Apesar de ser carnívoro, a alimentação dos pandas é composta por plantas em sua maioria, principalmente o bambu. Mede 1,50m de comprimento e pesa até 160kg quando adulto. Já o filhote, minúsculo e indefeso, nasce com poucos centímetros de comprimento e pesando apenas 2kg.

A pelagem preta e oblíqua ao redor dos olhos, que lhes dá um ‘ar desamparado’, além de seu andar desengonçado, que lhes dá uma aparência infantil e inofensiva, conquista a simpatia de todos. E, de fato, eles são dóceis e tímidos.

Com a intervenção do homem, a destruição das matas por interesses financeiros interfere na sobrevivência do urso panda, colocando-o em sério risco de extinção. É por isso que novas políticas estão sendo colocadas em prática para criação de áreas de preservação do bambu

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